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    Quem precisa tomar?


    Vitaminas são substâncias essenciais ao corpo humano que precisam ser supridas pela alimentação. Era o que se pensava da vitamina D quando foi isolada, em 1922. Meio século depois os cientistas descobriram que ela também era produzida na pele, sob a ação dos raios ultravioletas. Mas já era tarde para mudar o nome.

    Sua principal função é no metabolismo ósseo: estimula a absorção de cálcio e ajuda a mineralizar o esqueleto, o que evita o raquitismo na infância e a osteoporose na velhice. Também modula o sistema imunológico, combate inflamações e aumenta a força muscular.

    Há suspeitas de que exerça ainda outros papéis. Cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, verificaram que no código genético humano há 2776 regiões com receptores para a vitamina D e que 229 genes podem ser influenciados por ela. Diante desses achados, não resta dúvidas de que níveis adequados de vitamina D têm impacto positivo na saúde.

    Teoricamente, os brasileiros estariam fora de perigo. A profusão de dias ensolarados protegeria os habitantes deste país tropical. Contudo, as pesquisas apontaram outra realidade. Uma equipe da Unifesp avaliou moradores da cidade de São Paulo: 37% da população de 18 a 90 anos apresentaram deficiência de vitamina D ao final do verão. Ao terminar o inverno, esse índice subiu para quase 78%. Isso acontece porque as pessoas trabalham em locais fechados e andam cada vez menos ao ar livre. Os mais vulneráveis são os idosos institucionalizados: 93% tinham valores abaixo do recomendado, segundo a pesquisa da Unifesp. Obesos também estão mais sujeitos à carência de vitamina D e quem faz uso prolongado de corticoides.

    Por essas razões, costumo dosar os níveis de vitamina D no sangue dos pacientes. Estando abaixo de 40ng/ml, dou início à reposição. Alguns alimentos fornecem a vitamina (óleo de fígado de bacalhau, peixes gordos, como atum, salmão e cavala, e laticínios enriquecidos), mas seria preciso consumir uma quantidade exagerada para compensar a carência. Daí a preferência pela suplementação, que deve ser feita sempre com acompanhamento médico para alcançar e manter as taxas corretas.

    Alguns grupos defendem que altas doses de vitamina D podem auxiliar no tratamento de doenças autoimunes (em que o sistema imunológico ataca tecidos do próprio organismo, como diabetes tipo I, esclerose múltipla e artrite reumatoide) e até na prevenção do câncer. Contudo, não há consenso sobre esses supostos benefícios. Pelo contrário, o excesso de vitamina D está associado a problemas, como o aumento na absorção de cálcio no intestino, o que ocasiona tremores musculares e, nos casos mais graves, parada cardíaca. Então, é melhor não correr riscos desnecessários e só recorrer aos suplementos de vitamina D quando os índices estiverem abaixo do recomendado.

    Na dúvida, peça orientação ao seu médico.

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