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    A ESPONDILITE ANQUILOSANTE NÃO É UMA SIMPLES DOR NAS COSTAS


    Veja como obter alívio e deter o avanço desta doença

    Dor intensa na região lombar, sobretudo pela manhã, é um dos sintomas característicos da espondilite anquilosante, doença inflamatória reumática que pode comprometer os ossos da bacia, coluna, calcanhares e outras articulações. Ela acomete 1% da população, sendo causa importante de limitação funcional, comprometimento da capacidade de trabalho e piora da qualidade de vida. A dor também pode atingir toda a coluna, e irradiar para nádegas, parte posterior das coxas e pernas, muitas vezes sendo confundida com o “nervo ciático”.

    Em geral, piora com repouso e períodos de inatividade e melhora c om exercícios e banhos quentes. Apesar de não ter cura, o tratamento avançou muito. Um dos temas do último EULAR (Congresso Europeu contra o Reumatismo), realizado de 14 a 17 de julho em Madri, na Espanha, foi justamente o emprego de novos medicamentos biológicos contra essa doença, com resultados bastante promissores.

    Cinco vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres, sobretudo de origem caucasiana, ela já começa a se manifestar no fim da adolescência ou no início da vida adulta, entre os 17 e os 35 anos de idade. As causas não estão esclarecidas. Sabe-se que o fator genético é relevante. Filhos de pais com espondilite anquilosante têm maior chance de apresentar a doença no futuro. Mas sua evolução é variável. Enquanto alguns pacientes só vivenciam manifestações leves, outros enfrentam sintomas graves. Como o início é lento e insidioso, costuma haver demora no diagnóstico. Alguns pacientes levam até 10 anos para buscar auxílio médico. Com frequência, a dor é atribuída ao colchão e combatida com medidas caseiras, o que agrava o sofrimento. Quando compromete os calcanhares e tornozelos, é confundida com torções ou lesões ocorridas na prática esportiva, especialmente pelos jovens, o que atrasa ainda mais o diagnóstico.

    Se não for bem tratada, a espondilite anquilosante pode causar perda de mobilidade e invalidez. Há risco de as vértebras atingidas se fundirem, causando a chamada “coluna de bambu”. Os ossos crescem, formando pontes entre as vértebras e, às vezes, envolvendo completamente as juntas. O resultado é rigidez (anquilose, no jargão médico), tanto na coluna lombar quanto na cervical. A postura também sofre reflexos: a tendência é jogar o pescoço cada vez mais para frente, na chamada “postura do esquiador”. Alguns portadores também referem uma sensação global de mal-estar, queixando-se de febre, cansaço, perda de apetite e de peso . Pode comprometer também os olhos e vir a se associar com psoríase cutânea e doenças inflamatórias intestinais.

    O diagnóstico precoce e o controle adequado evitam essas complicações, reduzem a dor e a rigidez articular e previnem deformidades incapacitantes. Vários medicamentos receitados hoje são desenvolvidos por engenharia genética e agem nas células que provocam a inflamação, impedindo que a doença volte a se manifestar e permitindo que o portador tenha uma vida normal. O protocolo de tratamento também inclui medidas não farmacológicas, como fisioterapia, orientações posturais, uso de palmilh as anti-impacto, controle de peso e amparo psicológico para redução do estresse. Cirurgias para colocação de próteses podem devolver parte das funções às articulações destruídas e muito desgastadas.

    O que faz a diferença é buscar logo orientação médica. Portanto, se você tem dor nas costas recorrentes e piores pela manhã, não culpe seu colchão; se os seus calcanhares doem com frequência, não culpe os esportes. Procure um reumatologista.

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